Desejo

O ciclo de resposta sexual humana tem início com o desejo sexual, que é caracterizado por pensamentos, fantasias e vontade para o ato sexual. Sabe-se também que, não necessariamente o desejo é espontâneo, mas pode ser desperto com carícias preliminares.
Em seguida, havendo estímulo adequado, quer seja na auto-estimulação, quer seja no intercurso sexual, o indivíduo passa do desejo para a excitação.
A excitação é caracterizada no homem pela ereção e na mulher pela lubrificação.
A excitação leva ao orgasmo, que é o ponto máximo de prazer numa relação sexual. Nesse momento o homem ejacula e mulher tem contrações involuntárias da musculatura vaginal.
As reações corporais nesta e nas outras fases variam não só de pessoa para pessoa, mas também nas diferentes fases da vida, dependendo da parceria sexual, do estado de saúde e de estados emocionais.
Após o orgasmo, a mulher pode se excitar novamente e ter outros orgasmos. O homem tem um período refratário, ou seja, precisa de algum tempo para ter uma nova ereção. Esse tempo varia de homem para homem, de acordo com o estado de saúde, da parceria sexual e também de acordo com as várias fases da vida. Enquanto que num jovem saudável esse tempo pode ser de cinco minutos, em outro, em fase mais adiantada da vida, ou com problemas de saúde pode ser de dias ou semanas.
Hoje vou falar um pouquinho do desejo, pos tenho ouvido muitas pessoas se queixarem de falta de desejo.
Primeiro, devemos considerar que é difícil duas pessoas terem o mesmo nível de desejo e se isso acontece é ótimo.
Segundo, precisamos ter o cuidado de evitar comparações. Para alguns casais, ter desejo e intercurso sexual semanal ou quinzenal está ótimo. Para outros, o desejo é mais intenso e pode levar à prática sexual diária ou mais. Existe certo ou errado? Não. Existe melhor ou pior? Não.
Existe o que é adequado ao casal: se ambos estão satisfeitoss, está tudo certo.
O problema é quando um necessita de atividade sexual diária e o outro a cada quinze dias, por exemplo.

Primeiramente devemos investigar se há causas orgânicas para a falta ou diminuição de desejo: medicamentos que inibam a libido, problemas de saúde, etc.

Em segundo lugar, verificar como está o relacionamento do casal: se há conversas frequentes, crises, desentendimentos, mágoas, etc.

Descartando-se estas possibilidades, o terapeuta sexual pode oferecer técnicas e exercícios que possam aumentar o desejo.

Estão aqui alguns exemplos, mas lembro também que não existe o que funcione para todos. Nem técnica que não estimule ninguém.
O melhor é usar a criatividade e imprimir sua marca pessoal, de acordo com o gosto e o jeito de cada um.

Usar a criatividade!
Pensar, fantasiar, criar cenas, ler livros e ver filmes com temática erótica, favorece o desejo sexual.

Conhecer-se é fundamental!
Tomar banho com calma, prestar atenção em cada parte do corpo e usar produtos aromáticos, é relaxante e ótimo. Tocar, conhecer e olhar o próprio corpo é o primeiro passo para saber onde é possível sentir prazer e falar para o outro (que não tem bola de cristal).

Evitar a rotina!
Experimentar posições, locais, horários e situações diferentes proporcionam descobertas e novas sensações. Assim, o chuveiro, o sofá, o motel, a banheira evitam a rotina do quarto, da cama e da mesma posição sempre.

Ainda há os detalhes que fazem toda a diferença, como um e-mail ou torpedo picante no meio do dia, um banho especial a dois, uma surpresa, uma roupa sensual, uma massagem estimulante, uma sessão de fotos sensuais a dois, um vinho, uma música especial, um café da manhã servido na cama... e tudo o que a imaginação permitir.

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